domingo, 24 de agosto de 2014

Livro descreve a ocorrência e o aproveitamento de 60 espécies arbóreas brasileiras

Açoita-cavalo, caujujão, cuvitinga, voadeira, marizeiro e muquém estão entre as 60 espécies descritas em mais um volume da coleção Espécies arbóreas brasileiras, que será lançada naBienal Internacional do Livro de São Paulo como resultado da parceria editorial entre aEmbrapa Florestas (Colombo/PR) e a Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF).
Créditos: Embrapa / Divulgação
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Quinta de uma série que merece destaque entre as mais procuradas pelo público -, em especial pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação -, a obra reúne o conhecimento de mais de 40 anos de trabalho do pesquisador Paulo Ernani Ramalho Carvalho. São mais de 600 páginas com informações relacionadas à ecologia, silvicultura, aproveitamento alimentar, madeireiro, ecológico e medicinal das espécies, acompanhadas por dezenas de fotos e mapas com localização de ocorrência natural em todos os biomas e Unidades da Federação.

O conteúdo foi todo organizado a partir de referências bibliográficas, trabalhos técnico-científicos e consultas feitas a profissionais e técnicos de variados níveis de instrução, além da experiência e das observações do próprio autor em suas viagens pelo País. A produção do material fotográfico da publicação contou com a colaboração do jornalista Francisco Martins, da Embrapa Informação Tecnológica, responsável também pelo trabalho de copidescagem, revisão de texto e tratamento editorial.

Biodiversidade

A iniciativa de produzir uma coleção sobre o assunto partiu do livro Espécies florestais brasileiras, do mesmo pesquisador, lançado em 1994. Esgotada em poucos meses, a publicação chamou a atenção sobre a necessidade de se editar outros volumes com conteúdo semelhante, ainda mais se considerando a riqueza da diversidade no Brasil, estimada em cerca de 7.800 espécies nos seis biomas continentais, onde se localiza esse tipo de vegetação.

Os quatro primeiros volumes da coleção Espécies arbóreas brasileiras foram lançados respectivamente em 2003, 2006, 2008 e 2010, nos quais 340 importantes espécies já foram descritas. Segundo levantamento daLivraria Embrapa que reforça o interesse do público pela coleção, no período de janeiro de 2013 até 15 de agosto de 2014, foram vendidos 1.546 exemplares de publicações dessa coleção.

Lançamento

O lançamento oficial da obra Espécies arbóreas brasileiras -- volume 5 será no dia 30 de agosto de 2014, às 15 horas, na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no estande da Livraria Embrapa (Rua C, estande 451), com a presença do autor, Paulo Ernani Ramalho Carvalho, da Embrapa Florestas

A Bienal acontece no período de 22 a 31 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, situado na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, Bairro Santana, em São Paulo.

O livro está disponível para a venda na Livraria Embrapa - www.embrapa.br/livraria -, por R$ 160,00, e na Bienal, por R$ 110,00, preço promocional com 30% de desconto.

FONTE: Embrapa Informação Tecnológica / Kátia Marsicano - Jornalista

sábado, 2 de agosto de 2014

Aprenda a diferenciar as hepatites A, B, C, D e E


A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento.
Mas você sabe quais são as características de cada um dos tipos de hepatites? Como diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?
HEPATITE A
A hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como "hepatite infecciosa".
Transmissão: Fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Geralmente a doença não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção.
Diagnóstico: É realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde indicará o tratamento mais adequado. A doença é totalmente curável quando o portador segue corretamente as recomendações médicas.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
HEPATITE B
A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga, causada pelo vírus B (VHB).
Transmissão: Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Sintomas: A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
Diagnóstico: É feito por meio de exame de sangue específico.
Como se prevenir: Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.
HEPATITE C
A hepatite C é causada pelo vírus C (VHC), já tendo sido chamada de "hepatite não A não B". O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue.
Transmissão: Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Sintomas: O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro. Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando a infecção pelo VHC persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.
Diagnóstico: Depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular.
Como se prevenir: Não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.
HEPATITE D
A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.
Transmissão: Assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings;
Sintomas: Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Diagnóstico: A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses). Na infecção simultânea dos vírus D e B, na maioria das vezes, manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Já na infecção pelo vírus D em portadores do vírus B, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas fulminantes de hepatite.
Como se prevenir: Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.
HEPATITE E
A hepatite do tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus VHE, mas possui ocorrência rara no Brasil, sendo mais comum na Ásia e África.
Transmissão: Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Como as outras variações da doença, quase não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.
Diagnóstico: Realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-VHE. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, como lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
As hepatites virais são doenças silenciosas e graves. O diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento, por isso consulte regularmente um médico e faça o teste.
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