terça-feira, 31 de maio de 2011

Preços dos alimentos vão dobrar até 2030, calcula ONG britânica

Mudanças climáticas responderão por metade do aumento de custos

BBC Brasil



Os preços de alimentos básicos devem mais do que dobrar em 20 anos, a não ser que líderes mundiais promovam reformas, advertiu nesta segunda-feira a ONG britânica Oxfam.
Até 2030, o custo médio de colheitas consideradas chave para a alimentação da população global vai aumentar entre 120% e 180%, prevê a organização em seu relatório Growing a Better Future (Plantando um futuro melhor).
Metade desse aumento de custos deverá ser creditado a mudanças climáticas. Sendo assim, para a Oxfam, é preciso que os líderes globais trabalhem tanto para regular os mercados de commodities quanto para a criação de um fundo climático global.
“O sistema (de negociação) de alimentos deve ser revisto se queremos superar os crescentes desafios relacionados a mudanças climáticas, aumentos no preço da comida e carência de terrras, água e energia”, disse Barbara Stocking, executiva-chefe da Oxfam.
Situações críticas
No relatório, a Oxfam ressalta quatro áreas de alta insegurança alimentar – locais onde já existem dificuldades para alimentar os residentes.
O primeiro deles é a Guatemala, onde 850 mil pessoas são afetadas pela falta de investimentos estatais em pequenos agricultores e pela alta dependência de alimentos importados, diz a ONG.
O segundo é a Índia, onde a população gasta em comida duas vezes mais que cidadãos britânicos (proporcionalmente ao quanto recebem). Um litro de leite pode custar cerca de R$ 26 na Índia.
Em terceiro, a ONG cita o Azerbaijão, onde a produção de trigo caiu 33% no ano passado em decorrência de más condições climáticas, forçando o país a importar grãos da Rússia e do Cazaquistão. Os preços dos alimentos no país subiram 20% em dezembro de 2010 em comparação com o mesmo mês no ano anterior.
Em quarto está o leste da África, onde 8 milhões de pessoas enfrentam atualmente falta crônica de alimentos por conta de secas. Mulheres e crianças estão entre os mais afetados.
O Banco Mundial também advertiu que o aumento nos preços dos alimentos está levando milhões de pessoas para a pobreza extrema.
Em abril, a instituição informou que os custos dos alimentos haviam aumentado 36% em um ano, em parte por conta dos distúrbios no Oriente Médio e no norte da África.
Para a Oxfam, é preciso que haja mais “transparência” nos mercados de commodities e regulamentação de mercados futuros; um aumento de estoques de alimentos; o fim das políticas que promovam biocombustíveis (por supostamente ocupar terras que poderiam servir para a agricultura); e investimentos em cultivos familiares, em especial os comandados por mulheres.
Segundo Stocking, “uma em cada sete pessoas no planeta passa fome apesar de o mundo ser capaz de alimentar a todos”.

domingo, 29 de maio de 2011

Aprenda receitas com o fruto do Cambuci, típico da Mata Atlântica


... O Cambuci dá em Paranapiacaba, no meio da Mata Atlântica, é um fruto que nunca se acaba e serve de estudo para a botânica
Eu nasci no Cambuci, na rua dos Lavapés, foi dali que eu parti para em São Bernardo por meus pés

Lá, na Vila, tem um festival que tem o Cambuci como assunto; não é uma ideia nada mal tomar o licor com presunto ...
(poema de Vicente Lamarca)

Foto: DivulgaçãoAmpliar
Cambuci: frutinho típico da Mata Atlântica
Nativo da Mata Atlântica, o fruto do cambuci (cuidado para não confundir com a pimenta de mesmo nome) surpreende com seu sabor agridoce e sua forma arredondada e achatada. A frutinha já era apreciada pelos índios desde a época pré-colombiana. Devido ao formato, que lembra as panelas de cerâmica usadas por eles, foi batizada pelos nativos de cambuci, que significa "vaso" ou "pote". A fruta era abundante em toda a região da Serra do Mar, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Uma cachaça curtida com o fruto agradou os tropeiros no século XVIII. Nessa época, o então bairro do Cambuci, em São Paulo, era um ponto de parada desses viajantes. Estava ali a entrada da cidade para quem subia a serra e passava pelo Córrego do Lavapés (hoje a rua dos Lavapés) -- o riozinho ganhou este nome porque era ponto de parada dos tropeiros, que lavavam os pés, descansavam e experimentavam a famosa aguardente com cambuci antes de seguir viagem. Parece que a tradição dessa pinga, aliada ao grande número de cambucizeiros no local, foi o que deu origem ao nome do bairro. Infelizmente, hoje se encontram poucos exemplares da árvore por lá e quase ninguém associa o bairro com a fruta.
Há algum tempo o cambuci está ameaçado de extinção, sendo encontrado com mais frequência na cidade de Paranapiacaba, distrito de Santo André, no ABC Paulista. Lá, essa fruta rica em vitamina C, faz parte da tradição local, mas era usada até pouco tempo quase que exclusivamente para fazer a típica pinga curtida com cambuci.
Em 2004, o Festival do Cambuci de Paranapiacaba iniciou um movimento de resgate da frutinha. O evento inclui um concurso gastronômico, que premia as melhores receitas de salgados, doces e bebidas com cambuci, além de barraquinhas com guloseimas e artesanato. Hoje, já na sua oitava edição, o festival estimulou a confecção de vários tipos de sucos, geleias, doces, musses e molhos, aumentando o leque de opções para o uso da fruta. No ano passado, a vencedora no quesito bebida foi a culinarista Sandra Aleixo Castela, com o milkshake de cambuci (veja receita abaixo). Neste ano, o festival ocorre nos finais de semana de abril e o concurso, do qual participa a comunidade local, será neste sábado, dia 16, às três horas da tarde.
A partir dessa iniciativa surgiu também a Rota do Cambuci, que já vai para sua terceira edição. A programação começa em abril e termina em setembro. O ponto de partida é o bairro do Cambuci, passando pelas cidades da Serra do Mar: Vila de Paranapiacaba, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Paraíbuna e Mogi das Cruzes, com feiras gastronômicas em cada local, produtos à base da fruta e artesanato. “O movimento gerou uma rede tão grande que mexeu com todas as frutas nativas e incentivou muitos produtores a plantar o cambuci”, diz Douglas Bello, do Sítio do Bello.
Esse chá de sumiço pelo qual a fruta passou comercialmente motivou o Slow Food (filosofia de origem italiana presente no Brasil, que, em linhas gerais, defende conceitos como produção sustentável e consumo consciente) a incluir o cambuci na “Arca do Gosto”, um catálogo eco-gastronômico que identifica, localiza e divulga sabores ameaçados de extinção, mas ainda com potenciais produtivos e comerciais.
Todas essas iniciativas também despertaram alguns produtores e chefs para o sabor agridoce do cambuci. Douglas Bello, por exemplo, teve a iniciativa pioneira de plantar frutas nativas numa área de manancial da cidade de Paraibuna, em São Paulo. A ideia era transformar o cultivo em uma ferramenta para reverter o processo de degradação da mata nativa. Em 2005 ele começou a comercializar as frutas. “O Brasil tem um enorme potencial de frutas, mas só poucas variedades são vendida no mercado, sendo que a maioria delas não é nativa”, diz Douglas.
Hoje, estimulados por essa movimentação, muitos chefs de cozinha estão utilizando o cambuci em suas receitas. Um bom exemplo é o confeiteiro Flavio Federico, da Só Doces, que já fez recheio para o macaron e hoje tem o sorvete de cambuci em sua loja.

Receita de Sandra Aleixo Castela, culinarista e quituteira, tel. (11) 6477-5778
Rendimento: 1 copo de 300ml

Ingredientes 
Para o sorvete de cambuci:
1 litro de leite
8 cambucis maduros
1 lata leite condensado
1 lata creme de leite
6 colheres (sopa) de pó para sorvete

Para o milkshake:
¼ cambuci com a casca 
200ml leite 
2 colheres (sopa) de açúcar 
3 bolas sorvete de cambuci 
Calda de chocolate para decorar

Modo de preparo
Para o sorvete de cambuci:
Bata o leite com o cambuci e deixe no congelador por 6 horas. Retire e bata novamente com leite moça, creme de leite e pó para sorvete de nata por 15 minutos, na batedeira. Coloque em um pote e leve ao congelador por cerca de meia hora. Está pronto para servir.

Para o milkshake de cambuci:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, decore com a calda de chocolate e sirva na hora.

Serviço
Festival do Cambuci de Paranapiacaba 
Informações com o Departamento de Turismo da Prefeitura de Santo André, tel. (11) 4433.0752.

Rota Gastronômica do Cambuci
Informações no tel. (11) 3208-2399 ou pelo e-mail rotagastronomicadocambuci@gmail.com

sábado, 28 de maio de 2011

Só organização viabiliza a agricultura sustentável

Participantes de debate no Senado dizem que passo inicial para avanços tecnológicos e ambientais na produção é orientar os agricultores sobre as práticas sustentáveis

Rodrigo Justus de Brito e Paulo Guilherme Cabral (C), com o presidente da Subcomissão Rio+20, senador João Pedro (D)

O primeiro passo na transição da agricultura brasileira para um modelo de produção sustentável deve ser a organização dos produtores. O ponto de vista foi expresso ontem pelos participantes de debate pela Subcomissão Temporária de Acompanhamento da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), vinculada à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Para ajudar o país a ter uma posição de liderança na Rio+20, a conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável prevista para junho de 2012 no Rio de Janeiro, a subcomissão, presidida por João Pedro (PT-AM), está ouvindo especialistas e, até setembro, fará reuniões também nos estados.

Para o assessor do Departamento de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura Helinton Rocha, a organização dos produtores, via associações e cooperativas, pode ajudá-los a se beneficiarem do fair trade (comércio justo), modalidade de transação internacional que, além de preços justos, valoriza padrões sociais e ambientais equilibrados nas cadeias produtivas.

Dificuldades

O diretor do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral disse que, sem a organização dos agricultores, o país terá dificuldades para adotar práticas produtivas sustentáveis.

O assessor técnico da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil Rodrigo Justus de Brito disse que é preciso mostrar aos produtores as vantagens do novo modelo produtivo. Segundo ele, é preciso que eles "sintam no bolso" a importância dessas práticas, como fizeram quando passaram a adotar o manejo integrado de pragas.

Sebastião Barbosa, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, apresentou à subcomissão experiências bem-sucedidas de sustentabilidade.

Uma delas é o sistema de plantio direto, sem revolvimento do solo, por meio de equipamentos e manejos adaptados. O plantio é feito diretamente na palhada dos cultivos anteriores, que fica na superfície do solo. Isso possibilita protegê-lo contra a erosão e perda d'água. 


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Receita ideal de suco com 7 frutas protege o coração

A receita ideal, segundo os pesquisadores, inclui frutas fáceis de se encontrar no Brasil, 
como maçã, uva, morango e acerola.[Imagem: Wouter Hagens/Wikimedia]
Suco ideal
Uma pesquisa francesa indica que uma receita que mistura o suco de sete frutas pode diminuir o risco de ataque cardíaco e derrame.
Os cientistas testaram diferentes "vitaminas" com 13 frutas diferentes e descobriram - em testes de laboratório com porcos - que algumas misturas eram mais efetivas em fazer com que as paredes das artérias relaxassem.
A receita ideal, segundo os pesquisadores, inclui frutas fáceis de se encontrar no Brasil, como maçã, uva, morango e acerola.
Mas encontrar os demais ingredientes - mirtilo, lingonberry (amora-alpina ou arando-vermelho) e chokeberry(conhecida nos Estados Unidos como aronia)- pode ser uma tarefa complicada.
Polifenóis
Estudos anteriores revelaram que compostos encontrados nas frutas, os polifenóis, protegem o coração e impedem o entupimento das artérias.
Os cientistas franceses decidiram então testar o efeito antioxidante de diferentes misturas de sucos de frutas.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Estraburgo, o coquetel de sete frutas mais efetivo testado por eles aumentaria o fluxo de sangue para o coração, garantindo um melhor equilíbrio entre nutrientes e oxigênio.
O estudo, publicado no periódico Food and Function, também descobriu que alguns polifenóis são mais potentes que outros e que sua capacidade de eliminar radicais livres que podem danificar células e DNA é mais importante que a quantidade de polifenóis encontrada em cada fruta.
Frutas e legumes para o coração
Tracy Parker, da organização British Heart Foundation, diz que a pesquisa confirma a evidência de que o consumo de frutas e legumes reduz o risco de doenças cardíacas, mas faz uma ressalva.
"Nós ainda não entendemos por que, ou se, algumas frutas e legumes são melhores que outros. Mesmo este estudo admite que os cientistas não conseguiram estabelecer nenhuma ligação", diz ela.
"O que sabemos é que devemos comer uma boa variedade de frutas e legumes como parte de uma dieta balanceada, e suco de fruta é uma maneira prática e gostosa de fazer isso. Mas precisamos lembrar que sucos contêm menos fibras e mais açúcar que a fruta original."

Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MS lidera expansão florestal no País

Tradicional produtor de carne e soja, Mato Grosso do Sul tem consolidado sua posição no cenário florestal brasileiro. Com aproximadamente 400 mil hectares de florestas plantadas, o Estado lidera o processo de expansão no setor. O número é expressivo. Em 2010 o Estado aumentou em 30% sua área plantada em relação ao ano anterior.

Em segundo lugar, Maranhão cresceu 10,2% seguido pelo promissor Tocantins, com 7,2%. Os dados são da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) divulgados no recém lançado anuário estatístico que toma como base o ano de 2010.

No levantamento, Mato Grosso do Sul aparece com 378.195 hectares de eucalipto e 13.857 hectares de pinus, totalizando 392.052 hectares de florestas plantadas. Desde 2006, quando o anuário começou a ser elaborado, o crescimento da área plantada no Estado foi de 300%.

História

A concretização do Projeto Horizonte, que contemplou a instalação da fábrica de celulose VCP, hoje Fibria, e da fábrica de papel International Paper em Três Lagoas, abriu o caminho para novos investimentos. Hoje, Mato Grosso do Sul espera a inauguração da segunda fábrica de celulose, também em Três Lagoas, prevista para setembro de 2012. A Eldorado Brasil impulsiona um projeto de 210 mil hectares conduzido por sua coirmã Florestal Brasil.

Outros dois projetos de celulose, na mesma região, aguardam a solução do imbróglio causado pelo parecer da Advocacia Geral da União (AGU) que proíbe a aquisição de terras por investidores estrangeiros. Mesmo assim, ao menos um deles está plantando florestas de eucalipto.

A secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo do Estado (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, vem acompanhando de perto a implantação dos empreendimentos ligados à produção de celulose, a consolidação e expansão das siderúrgicas e as negociações com novos empreendedores deste segmento, que avaliam os incentivos concedidos pelo governo do Estado para concretização de seus investimentos. Nestas ocasiões a secretária tem destacado os incentivos fiscais e os financiamentos por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), instrumentos julgados estratégicos para atração de novos investimentos e consequente expansão florestal do Estado.


Com legislação moderna e eficiente, Mato Grosso do Sul se tornou modelo para outros Estados. "Não temos apenas topografia, solo e clima favoráveis, temos também um cenário sociopolítico excelente", ressalta o presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS), Luiz Calvo Ramires Jr.


O empresário fala com conhecimento de causa. Fundada pelo seu pai, a Ramires Reflorestamentos está há 40 anos em Mato Grosso do Sul e já foi considerada a maior reflorestadora independente do País. A importância do Estado reflete-se na participação conquistada pela entidade. Ramires Júnior ocupa a coordenação da Câmara Setorial de Florestas vinculada à Seprotur e, recentemente, assumiu a vice-presidência das Associadas Coletivas na Abraf.

Arranjos produtivos

Consequência da expansão florestal, pouco a pouco estão sendo definidos arranjos produtivos baseados na madeira. A celulose se tornou o principal produto de exportação de Mato Grosso do Sul e comanda uma nova "revolução industrial" na região de Três Lagoas.

Na região de Ribas do Rio Pardo, maior município em extensão territorial do Estado, a perspectiva é que o carvão vegetal e a madeira serrada impulsionem a economia local. Em outro eixo de desenvolvimento, o município de Nova Andradina foi escolhido para um projeto otimista que está conduzindo suas florestas de eucalipto para movelaria.

Há ainda, em menor escala, mas não menos importante, investimentos em seringueira. A espécie, plantada em ritmo acelerado na região dos municípios de Cassilândia, Aparecida do Taboado e Paranaíba, também deve consolidar um novo arranjo produtivo.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Conheça o amaranto e seus benefícios

 

O grão tem propriedades que se assemelham ao arroz com feijão.


Há mais de 60 espécies de amaranto. Um deles já é estudado por pesquisadores da Unicamp há mais de oito anos. E os estudos já descobriram que na composição química, o amaranto se assemelha a uma combinação muito conhecida pelo o brasileiro... O arroz com feijão.

É isso mesmo: do feijão. Ele tem a proteína, na concentração de 14% (no feijão é 23%). Do arroz, ele tem os aminoácidos. Moléculas orgânicas que não são fabricados pelo nosso organismo e essenciais para o nosso corpo.

As pesquisas revelaram ainda que o amaranto é um alimento funcional. Os pesquisadores usaram os grãos na dieta de voluntários que apresentam, pelo menos, três fatores de risco à saúde. Todos tinham elevação da pressão arterial, colesterol e resistência à insulina. Eles passaram a consumir 30 gramas do grão por dia. No fim de um mês, todos apresentaram redução nos índices medidos e também apresentaram melhora no funcionamento do intestino.
No Brasil, há poucos pontos de venda do amaranto. Ele geralmente é encontrado em lojas especializadas em produtos naturais, na forma de grãos, flocos e farinha. Pode ser cozido como qualquer cereal ou misturado a outros alimentos, em qualquer refeição do dia.
A nutricionista Mitzi Trabbold nos ajudou a montar um cardápio especial. O suco de frutas foi enriquecido com duas colheres de farinha de amaranto. A sopa de legumes levou grãos amaranto.
Já a metade da farinha de mesa usada para fazer a farofa foi substituída por flocos de amaranto e além de deixar a alimentação mais nutritiva, o grão não interfere no sabor dos alimentos e o melhor, segundo Mitzi, é que não há contra indicações para o consumo.
RECEITAS COM AMARANTO
AMARANTO COZIDO
1 porção de amaranto para 2 de água, 1 pitada de sal.
cozinhe em fogo baixo por 12 minutos.

SALADA COM AMARANTO
Colocar o amaranto cozido, juntar alface, tomate cereja, cenoura ralada, e temperar com manjericão, sal, suco de limão e sal a gosto.

SOPA DE AMARANTO
1 copo de amaranto, 1 cebola, 1 cenoura, chuchu, mandioquinha, sal, 1 colher
de orégano e pimenta a gosto.
Refogar a cebola até caramelizar, colocar os legumes em pedaços, adiciona água ou caldo de legumes,
adicionar amaranto e deixar cozinhar ate os legumes ficarem macios. Adiciona o orégano, sal e pimenta a gosto.

SUCO ENRIQUECIDO COM AMARANTO
- suco de 1 laranja
- 1 ½ mamão papaia
- 1 colher (sopa) de farinha de amaranto
- gelo

Bata todos os ingredientes no liquidificador e tome em seguida. Esse suco é excelente para ser tomado no café da manhã. Dá saciedade, além de estimular o funcionamento do intestino.
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