quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Batata yacon, um ótimo alimento e excelente medicamento



Uma planta que está sendo muito procurada, principalmente para tratar o diabetes, é a batata yacon. Conheça um pouco desta planta, que além de ser um ótimo alimento, ainda é um excelente remédio.

domingo, 24 de agosto de 2014

Livro descreve a ocorrência e o aproveitamento de 60 espécies arbóreas brasileiras

Açoita-cavalo, caujujão, cuvitinga, voadeira, marizeiro e muquém estão entre as 60 espécies descritas em mais um volume da coleção Espécies arbóreas brasileiras, que será lançada naBienal Internacional do Livro de São Paulo como resultado da parceria editorial entre aEmbrapa Florestas (Colombo/PR) e a Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF).
Créditos: Embrapa / Divulgação
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Quinta de uma série que merece destaque entre as mais procuradas pelo público -, em especial pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação -, a obra reúne o conhecimento de mais de 40 anos de trabalho do pesquisador Paulo Ernani Ramalho Carvalho. São mais de 600 páginas com informações relacionadas à ecologia, silvicultura, aproveitamento alimentar, madeireiro, ecológico e medicinal das espécies, acompanhadas por dezenas de fotos e mapas com localização de ocorrência natural em todos os biomas e Unidades da Federação.

O conteúdo foi todo organizado a partir de referências bibliográficas, trabalhos técnico-científicos e consultas feitas a profissionais e técnicos de variados níveis de instrução, além da experiência e das observações do próprio autor em suas viagens pelo País. A produção do material fotográfico da publicação contou com a colaboração do jornalista Francisco Martins, da Embrapa Informação Tecnológica, responsável também pelo trabalho de copidescagem, revisão de texto e tratamento editorial.

Biodiversidade

A iniciativa de produzir uma coleção sobre o assunto partiu do livro Espécies florestais brasileiras, do mesmo pesquisador, lançado em 1994. Esgotada em poucos meses, a publicação chamou a atenção sobre a necessidade de se editar outros volumes com conteúdo semelhante, ainda mais se considerando a riqueza da diversidade no Brasil, estimada em cerca de 7.800 espécies nos seis biomas continentais, onde se localiza esse tipo de vegetação.

Os quatro primeiros volumes da coleção Espécies arbóreas brasileiras foram lançados respectivamente em 2003, 2006, 2008 e 2010, nos quais 340 importantes espécies já foram descritas. Segundo levantamento daLivraria Embrapa que reforça o interesse do público pela coleção, no período de janeiro de 2013 até 15 de agosto de 2014, foram vendidos 1.546 exemplares de publicações dessa coleção.

Lançamento

O lançamento oficial da obra Espécies arbóreas brasileiras -- volume 5 será no dia 30 de agosto de 2014, às 15 horas, na 23ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no estande da Livraria Embrapa (Rua C, estande 451), com a presença do autor, Paulo Ernani Ramalho Carvalho, da Embrapa Florestas

A Bienal acontece no período de 22 a 31 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, situado na Avenida Olavo Fontoura, 1.209, Bairro Santana, em São Paulo.

O livro está disponível para a venda na Livraria Embrapa - www.embrapa.br/livraria -, por R$ 160,00, e na Bienal, por R$ 110,00, preço promocional com 30% de desconto.

FONTE: Embrapa Informação Tecnológica / Kátia Marsicano - Jornalista

sábado, 2 de agosto de 2014

Aprenda a diferenciar as hepatites A, B, C, D e E


A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.
Diagnosticar a hepatite precocemente é a melhor forma de obter maiores chances de eficácia com o tratamento.
Mas você sabe quais são as características de cada um dos tipos de hepatites? Como diferenciar as hepatites A, B, C, D e E?
HEPATITE A
A hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como "hepatite infecciosa".
Transmissão: Fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Geralmente a doença não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a infecção.
Diagnóstico: É realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde indicará o tratamento mais adequado. A doença é totalmente curável quando o portador segue corretamente as recomendações médicas.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
HEPATITE B
A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga, causada pelo vírus B (VHB).
Transmissão: Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Sintomas: A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.
Diagnóstico: É feito por meio de exame de sangue específico.
Como se prevenir: Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.
HEPATITE C
A hepatite C é causada pelo vírus C (VHC), já tendo sido chamada de "hepatite não A não B". O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue.
Transmissão: Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Sintomas: O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro. Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Quando a infecção pelo VHC persiste por mais de seis meses, o que é comum em até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.
Diagnóstico: Depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose). Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia molecular.
Como se prevenir: Não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.
HEPATITE D
A hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.
Transmissão: Assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings;
Sintomas: Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Diagnóstico: A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses). Na infecção simultânea dos vírus D e B, na maioria das vezes, manifesta-se da mesma forma que hepatite aguda B. Já na infecção pelo vírus D em portadores do vírus B, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas fulminantes de hepatite.
Como se prevenir: Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.
HEPATITE E
A hepatite do tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus VHE, mas possui ocorrência rara no Brasil, sendo mais comum na Ásia e África.
Transmissão: Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Como as outras variações da doença, quase não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.
Diagnóstico: Realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-VHE. Na maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras.
Como se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, como lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
As hepatites virais são doenças silenciosas e graves. O diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento, por isso consulte regularmente um médico e faça o teste.

sábado, 19 de julho de 2014

Como transformar sua caixa d'água numa pequena hidrelétrica

Créditos: Divulgação
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O fornecimento regular de energia elétrica em cidadezinhas afastadas dos grandes centros urbanos é um grande desafio para o desenvolvimento econômico. Além do alto custo de manutenção da rede elétrica, em locais como esses, é comum que fortes chuvas ou mesmo desastres ambientais provoquem apagões e deixem a população sem eletricidade. 

Pensando numa solução para o problema, o casal de empreendedores Mauro Serra e Jorgea Marangon vem desenvolvendo um sistema extremamente simples e não poluente como alternativa para complementar ao uso da energia elétrica sem nenhum custo adicional aos moradores: a Unidade Geradora de Energia Sustentável (UGES), uma espécie de miniusina hidrelétrica que transforma o abastecimento de água utilizado nas caixas dágua em energia elétrica. O produto conta com recursos do edital Apoio a Modelos de Inovação Tecnológica e Social, da Faperj e foi patenteado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).

"A UGES transforma a passagem da água que abastece os reservatórios em um sistema gerador de energia. Vale destacar que o consumo diário de água no país é em média de 250 litros diários por pessoa, consumo que é totalmente desperdiçado como forma de energia. Ao desenvolver um sistema que reaproveita essa energia, podemos gerar eletricidade, sem emissão de gases e totalmente limpa", explica Mauro Serra.

Com pequenas dimensões, a unidade geradora é acoplada à entrada de água da caixa e conectada, por fios elétricos, a uma unidade móvel de tamanho aproximado a um pequeno container -- que pode ter rodinhas e ser móvel. Composta por várias partes, desde a válvula que regula a entrada de água, uma válvula pressurizadora para gerar pressão na saída para a caixa, fiação, unidade acumuladora móvel, composta de diversos aparelhos de recarga, inversor de energia, tomadas de saída para transformar a energia gerada em eletricidade, com espaço para duas baterias grandes, essa miniusina é autossustentável. Isso significa que o sistema só precisa de água circulando para gerar, armazenar e distribuir energia.

"Ao entrar pela tubulação para abastecer a caixa, a água que vem da rua é pressurizada pelo sistema gerador de energia, passando pela miniusina fixada e angulada na saída de água do reservatório. Girando com pressão mínima de 3 a 5 bar, ela gera nova energia, que, por sua vez, será levada, pelos fios elétricos, ao sistema que transformará a energia de 12 V em 110/220 V e a acumulará para abastecer o local. A energia elétrica gerada tem capacidade para abastecer lâmpadas de iluminação, geladeira, rádio, computador, ventilador e outros aparelhos domésticos", explica Mauro Serra.
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"O sistema é simples: abastece de água a caixa, gera e acumula energia, abastecendo eletricidade para fazer funcionar eletrodomésticos da casa. Tudo vai funcionar de acordo com o consumo de água local. Ou seja, consumiu água, gerou energia", completa a engenheira Jorgea. Ela afirma ainda que, caso não haja demanda de energia, a eletricidade que sobra é exportada para um banco de baterias -- necessárias para garantir que a energia gerada pelo sistema seja armazenada. Ali, ela fica armazenada para eventuais necessidades. Equipamentos de alto consumo de energia, no entanto, como secadores de cabelo, ar-condicionado, chuveiros elétricos, ferros de passar roupa e fornos micro-ondas, não devem ser ligados ao equipamento", explica o empreendedor.

Os empreendedores destacam também que a unidade geradora deve ser compatível com o volume do reservatório de água local. "Em um lugar público, por exemplo, onde a quantidade de água consumida é maior, tem-se uma caixa d'água maior. Logo, a UGES deverá ter suas dimensões calculadas para esse consumo e, assim, gerar energia compatível. Se ela for instalada em um sistema de abastecimento de água municipal, poderá, por exemplo, ser dimensionada para gerar energia suficiente para abastecer a iluminação pública. Imagine então esse benefício em certos locais, como restaurantes, lavanderias, ou mesmo indústrias, onde o consumo de água é grande. Com o nosso sistema, esse gasto de água pode se tornar de vilão a um grande benefício para a geração de energia", afirmam entusiasmados Mauro e Jorgea.

O casal ainda chama a atenção para o fato de que além de poder ser empregada por municípios, o projeto pode ser disseminado de modo a minimizar o efeito de catástrofes ambientais que provocam falhas de transmissão e falta de energia elétrica. "Já que é independente da energia fornecida pelas distribuidoras, o sistema pode atender a cada residência. Ou seja, cada casa poderá gerar energia independente", destaca Serra. 

E ainda chama atenção para a eficiência e o custo-benefício da UGES, que é capaz de superar em muitas outras fontes de energia alternativa e não poluentes, como a solar e a eólica, pelo fato de gerar eletricidade de modo constante. "Sua instalação é adequada a qualquer lugar, a geração de energia é maior, não depende do sol nem ventos, é de pequeno porte e atende a qualquer tipo de consumo de água, seja para apenas um único morador, seja para um município", conclui Jorgea.

FONTE: Faperj

terça-feira, 8 de julho de 2014

Compostagem doméstica começa a virar política pública em São Paulo


http://revistagalileu.globo.com









































Três caixas de plástico com alguns furos, terra, minhocas e folhas secas: é tudo o que alguém precisa para reduzir pela metade sua produção de lixo. O sistema é chamado de composteira doméstica, e permite que uma família transforme, na própria casa, seus resíduos orgânicos em adubo e fertilizante para as plantas. “É uma porta para entender como a sustentabilidade funciona na prática, o sistema reproduz o chão de uma floresta”, diz Antonio Storel, coordenador de programas de resíduos orgânicos da prefeitura de São Paulo.
O projeto “Composta São Paulo” foi pensado para ser um grande laboratório, um experimento que envolverá duas mil pessoas na cidade. Será avaliada, na prática, a viabilidade de uma expansão do programa a ponto de tornar a compostagem doméstica uma política pública. “Talvez lá para 2016 tenhamos condições de lançar um programa municipal permanente, que faça parte da política de resíduos sólidos”, aponta Storel.
"Talvez em 2016 tenhamos condições de lançar um programa municipal permanente"
Antonio Storel, coordenador de resíduos orgânicos
A iniciativa foi inteiramente financiada pelas concessionárias de coleta de lixo Loga e Eco Urbis, que são obrigadas a destinar parte da verba do contrato com a prefeitura para ações que promovam a educação ambiental e pesquisa. A coleta de informações é o principal objetivo do programa, justamente para prover o poder público com o máximo possível de dados para a elaboração de uma política mais abrangente sobre o tema.
Para garantir que a amostragem seja a mais diversa possível, a Morada da Floresta, ONG em prol da sustentabilidade responsável pelo projeto, vai escolher os voluntários através de duas frentes: tanto por meio de convites direcionados, quanto por inscrições de interessados no site do Composta São Paulo. “A ideia é atingir diferentes localidades, perfis socioeconômicos, graus de escolaridade e profissões, além daqueles que já têm contato com o movimento socioambiental e também os que não têm”, explica Cláudio Spínola, idealizador da organização não-governamental.
Cláudio Spínola, coordenador do Composta São Paulo e da Morada da Floresta (Foto: André Jorge de Oliveira/Ed. Globo)

Os escolhidos deverão se comprometer a responder três questionários sobre hábitos da família e a relação com a composteira, bem como se ela proporcionou mudanças na rotina da casa. Além das pesquisas, é necessário também participar de três oficinas, e devolver a composteira em caso de desistência.
Estima-se que, ao final dos cinco meses de projeto, as duas mil residências contempladas terão compostado cerca de 300 toneladas de resíduo orgânico, poupando os aterros da cidade. Lá, as sobras de alimento produzem um acentuado dano ambiental – o chorume resultante da decomposição se mistura com outras substâncias tóxicas, gerando um material altamente poluente. “Quanto mais a cidade faz compostagem em larga escala, produz adubo suficiente para estimular a prática da alimentação orgânica”, ressalta Spínola, que destaca também o ciclo virtuoso do processo, que acaba refletindo na saúde da população.
Com políticas eficientes de compostagem e reciclagem, é possível reduzir em 75% a quantidade de lixo produzida
A medida é uma das ações para enquadrar São Paulo no Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que obriga, já a partir de agosto, as prefeituras a destinarem aos aterros apenas os rejeitos – resíduos que ainda não temos tecnologia para tratar, como fraudas, papéis higiênicos e absorventes usados.  Segundo Antonio Storel, com políticas eficientes de compostagem e reciclagem de resíduos sólidos, é possível reduzir em 75% a quantidade de lixo mandada para os aterros sanitários.
De acordo com o coordenador, a perspectiva para a compostagem doméstica é boa: o dinheiro que se economiza com o processo é suficiente para pagar as composteiras e os custos de manutenção para qualquer cidadão que tenha interesse em compostar. “Se o saldo para a economia fica zero, para o ambiente fica muito positivo”, diz. Para ele, estamos vivenciando um período de mudança de paradigma. “As pessoas querem se sentir parte da solução, estamos vivendo o pós-junho, onde as pessoas querem não apenas um serviço de alta qualidade, mas também querem participar”.
Na loja virtual da Morada da Floresta, é possível comprar composteiras domésticas. Confira um vídeo de Cláudio Spínola explicando melhor seu funcionamento:

sexta-feira, 4 de julho de 2014

FIES para pós-graduação liberado pelo MEC


A portaria que estende o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a cursos de mestrado, mestrado profissional, doutorado e educação profissional técnica de nível médio foi publicada na edição de ontem (02/07/14) do Diário Oficial da União (DOU) - clique aqui para acessar. Antes, o financiamento era direcionado apenas à graduação.


A medida foi anunciada no dia 1º de julho pelo ministro da Educação, Henrique Paim. Ele informou que a demanda principal vem de alunos de curso de mestrado. A adesão ao sistema será aberta primeiro para as instituições privadas e, depois, para os estudantes. Em seguida, a inscrição manterá fluxo contínuo. Para participar do Fies, a instituição precisa ter cursos bem avaliados pelo MEC.



Fies da pós-graduação não atenderá a cursos de especialização, os chamados lato sensu, nem cursos de ensino a distância. Alunos já contemplados com bolsas de estudo pelo Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) também não poderão solicitar o financiamento.



FONTE


sábado, 15 de março de 2014

Semente na Terra - Poema


Semente na terra

Semente na terra não é semente perdida,
é vida escondida – um dia, surgirá.
Num tempo distante, que a gente não espera,
será primavera – linda germinará.

Por isso, com amor, vou lançando na terra,
o melhor de minha vida, de meus sonhos de agora:
com os olhos em Deus, vejo flores e frutos,
enfeitando o mundo quando chegar sua hora.

Talvez eu não veja, aqui não esteja,
mas esta certeza no coração,
me faz entoar a canção do ceifeiro,
quando ainda é semente escondida no chão:
mesmo maltratada, esquecida, pisada,
no dia em que sentir da Luz a atração,
não haverá barreiras, pedras, espinhos,
abrirá seu caminho,

será Luz! Será Pão!

Do livro Semente na Terra (JUERP, 1990)
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