sábado, 30 de julho de 2011

Moringa Olífera: uma planta de múltiplo uso, verdadeiro milagre da natureza


A Moringa é uma hortaliça arbórea, uma espécie ainda pouco conhecida, mas pode tornar-se dentro em breve uma das mais valiosas plantas em termos humanitários. A planta tem diversas utilidades, produzindo óleo, madeira, papel, sombra e combustível líquido. 



As sementes de moringa, quando maceradas e misturadas à água barrenta de açudes, têm a capacidade de agregar as impurezas contidas na mesma, transformando-a em alguns minutos, em água limpa e própria para o consumo humano. É um processo natural de floculação de baixo custo e extremamente importante para as regiões secas do Nordeste, em que a disponibilidade de água potável é escassa ou totalmente inexistente.
Em alguns países, como os da África, quase todas as partes da planta (folhas, frutos e raízes) são utilizadas na alimentação humana.



As folhas são nutritivas, com um elevado teor de vitamina A, cuja carência é muito alta na dieta alimentar das populações de baixa renda. A inclusão das folhas de moringa na merenda escolar poderá contribuir para reduzir sensivelmente a carência dessa vitamina na alimentação infantil.
Os frutos frescos são comercializados em diversos países da Europa. Frutos em conserva são exportados da Índia para países ocidentais.
A moringa é considerada uma alternativa alimentar estratégica em países em desenvolvimento, pois trata-se de uma planta perene, resistente à seca, pouco exigente quanto à qualidade do solo e pouco susceptível a doenças.

Para uso em sistemas agro-florestais, a moringa é também excelente alternativa, pois seus ramos podem ser facilmente podados para regular os efeitos da sombra sobre as culturas consorciadas. A sua copa aberta já permite abundante passagem da luz solar para essas culturas, principalmente tratando-se de hortaliças, que se beneficiam de níveis não muito altos de sombra.

A propagação da moringa pode ser feita por meio de sementes ou estacas. As sementes podem ser plantadas diretamente no local definitivo ou em sementeira, sem necessidade de nenhum tratamento prévio para viabilizar a germinação. A planta requer poucos tratos culturais e dependendo das condições climáticas, cresce rapidamente até uma altura de 4 metros. Em condições favoráveis, uma única planta pode produzir de 50 a 70 kg de frutos/ano, sendo a abundância de luz solar o principal fator para o seu desenvolvimento.

Como usar a semente de moringa para purificar a água

• 1- Lave bem as mãos, limpando com cuidado as unhas.
(Isso é muito importante para evitar a transmissão de bactérias e doenças).
• 2- Separe três sementes de moringa para cada litro d'água que você deseja purificar.
(Para uma lata grande de vinte litros d'água, use sessenta sementes de moringa).
• 3- Retire as cascas das sementes, uma por uma, e coloque o miolo em um pilão e amasse todas.
(É importante que o miolo das sementes sejam bem amassadas como se faz com o tempero da comida).
• 4- Jogue o conteúdo do pilão na água que você quer purificar e mexa lentamente o líquido durante 5 minutos.
(É nesse instante que a moringa começa a purificar a sua água).
• 5- Cubra a lata e espere durante duas horas até que a água fique bem limpa e todo o barro e a sujeira vá para o fundo da lata.
(Você vai ver como toda a sujeira desce para o fundo da lata).
• 6- Bem devagar, retire com um caneco, a água limpa que fica em cima e coloque em um pote ou jarra.
(A água está pronta para ser usada na cozinha ou mesmo para beber).



ORIGEM
É uma árvore originária da Índia. Nasceu em uma região seca como a do sertão do Brasil , onde chove pouco e durante período curto do ano.

NOME CIENTÍFICO
É uma planta da família Moringaceae e os cientistas a conhecem como Moringa oleifera, porque ela também produz muito óleo. 

NOMES POPULARES
Em alguns lugares do nordeste é conhecida como Lírio-Branco e Quiabo de Quina, em inglês, é chamada de Drumstick (Baqueta) devido ao formato que lembra o Bastão de bater o tambor. 



CARACTERÍSTICAS
• É uma plnata perene (que dura muitos anos, não acaba) que atinge cerca de 10 metros de altura. As flores são perfumadas, de cor branca ou bege, pintadas de amarelo na base;
• O fruto é uma espécie de vagem normal, que tem duas faces;
• As sementes, sempre em grande número por fruto, têm quase 1 centímetro de diâmetro e, são aladas. 

VALOR NUTRITIVO
O conteúdo de vitamina a nas folhas é de 23 mil ui (unidades internacionais) por 100 gramas de folhas maduras, o maior dentre os vegetais comestíveis. só para se ter uma idéia da importância desse conteúdo, o brócolis possui 5 mil ui e a cenoura 3.700. as folhas da moringa são boa fonte de fósforo, cálcio, ferro e vitamina c contém também cerca de 27% de proteínas. 

USO MEDICINAL
Todas as partes da moringa são usadas na medicina popular da ásia, áfrica e américa central, apesar de que ainda poucas das propriedades alardeadas foram comprovadas cientificamente. Sabe-se que as folhas e as sementes possuem propriedades antibacterianas, e que a vitamina a associada a outras vitaminas combate os radicais livres, moléculas derivadas do metabolismo, que prejudicam as células provocando o envelhecimento. Os usos mais citados da moringa são para as doenças da pele, sistema digestivo e doenças nas articulações. 

USO ALIMENTÍCIO
Nos continentes Asiático e Africano, a utilização como alimento é bastante antiga. Na América Central também há certa tradição. As receitas são inúmeras. Na Indonésia, por exemplo, consome-se o arroz com sopa ou molho de folhas de moringa. Em Timor, há um prato muito apreciado chamado "makansufa", que significa refeição de flores. As flores de moringa são fritas em óleo de coco e imersas em leite de coco, para serem consumidas com milho ou arroz. Nas Filipinas, folhas novas são transformadas em puré para alimentar crianças. Na Etiópia, as folhas temperadas e cozidas são utilizadas em mistura com batatas e tomates. Os frutos podem ser consumidos em conservas. Em Bombaim, na Índia, há uma fábrica que exporta para países ocidentais enlatados de drumsticks. Em alguns países as folhas servem para alimentação animal. No Brasil, sabe-se há pouquíssimo tempo, que a moringa é comestível. A espécie está sendo vista como alternativa alimentar estratégica. Em algumas escolas de regiões carentes estão usando folhas da moringa na merenda escolar. Segundo
relatos de professores, o rendimento dos alunos melhorou. No instituto de parmacultura da Bahia, em Salvador, tem-se usado a farinha das folhas secas para alimentar crianças em substituição à farinha de mandioca. 

OUTROS USOS
A árvore é muito ornamental, florescendo quase o ano todo. Em alguns lugares são usadas como cercado vivo. Das sementes, é feito um óleo que pode servir para fixar fragrâncias florais. Antigamente foi muito usado para lubrificar relógios e cronômetros. 

PLANTIO
É pouco exigente quanto ao solo, porém, não resiste muito a alagamentos prolongados. A produção de mudas pode ser por sementes ou estacas. Plantadas em saquinhos individuais, aos dois meses já podem ir para o campo. Também se reproduz facilmente a partir de galhos de plantas adultas, apresentando-se por este método, um crescimento mais rápido. A planta precisa sobretudo de muito sol. 

PRODUÇÃO
A partir de sete meses, a planta pode frutificar timidamente, mas, após dois anos, produz mais de 600 frutos anualmente. em relação às folhas, ela rebrota vigorosamente após as podas feitas constantemente. Em regiões muito secas, perde as folhas nos períodos de estiagem, mas, se for irrigada, mantém a folhagem o ano todo. 

HABITAT
É nativa da índia. hoje em dia, pode ser encontrada em todas as regiões subtropicais do mundo.

Fonte: http://www.moringa.org

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Livro reúne informações sobre 16 espécies frutíferas do Centro-Oeste

O que fruteiras como o pequi, o araçá, o murici e a gabiroba têm em comum? Essas e outras 12 espécies frutíferas de ocorrência nos biomas Cerrado e Pantanal foram selecionadas e reunidas no livroFrutas nativas da Região Centro-Oeste do Brasil, por apresentarem maior possibilidade de exploração sustentada, com base em seu potencial econômico, nutricional, social e ambiental, bem como pela perspectiva de fomentar seu uso pelo pequeno agricultor e por comunidades rurais.

Editada pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF) em parceria com a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília/DF), a obra é resultado do esforço de um grupo multidisciplinar de pesquisadores que realizou ampla revisão técnico-científica das espécies de fruteiras nativas de maior ocorrência nos estados da Região Centro-Oeste.

A seleção das 16 espécies partiu de consultas participativas feitas a profissionais de diferentes áreas técnicas e de várias instituições governamentais, privadas e não governamentais.

Os 17 capítulos do livro são ricos em ilustrações e oferecem ao leitor a oportunidade de conhecer as áreas de ocorrência geográfica de cada uma das espécies, seus aspectos ecológicos, as formas de uso – a exemplo do preparo de sucos, doces, geleias, farináceos, óleos, etc. –, o valor nutricional, as informações sobre cultivo, a tecnologia e os processamentos pós-colheita, além de informações socioeconômicas e referentes aos recursos genéticos, como variabilidade e erosão genética e conservação de germoplasma.

"PLANTAS DO FUTURO"

As espécies de fruteiras que compõem o livro podem ser consideradas "plantas do futuro", tanto por seu grande potencial de aproveitamento alimentar e nutricional quanto por apresentarem uma alternativa importante para a agricultura familiar.

As 16 espécies descritas na obra são: abacaxi-do-cerrado, araçá, araticum, baru, buriti, cagaita, cajus do cerrado, coquinho-azedo, gabiroba, jatobá-do-cerrado, jenipapo, mangaba, maracujá-do-cerrado, murici, pequi e pera-do-cerrado.

COMO ADQUIRIR
Livro: Frutas nativas da Região Centro-Oeste do Brasil
Venda: Livraria Embrapa 
Preço: R$ 30,00

FONTE: Embrapa Informação Tecnológica
Via http://www.agrosoft.org.br

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Os novos benefícios do café



Com seu sabor característico e uma gama de nutrientes importantes, o café é uma bebida muito comum à população brasileira, sendo a segunda mais consumida no país, após a água. Apesar das suas vantagens, porém, o café ainda poderia ser fortificado com mais nutrientes, o que auxiliaria no combate às deficiências nutritivas da população brasileira. 

Foi pensando nisso que a estudante de mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos do Instituto de Química (IQ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luciana Lopes Costa, elaborou a sua dissertação sobre o enriquecimento do café com ferro e zinco para buscar suprir a carência de tais minerais na dieta dos brasileiros.

"A nossa intenção era verificar se o café poderia ser um veículo adequado para a fortificação, permitindo uma absorção adequada dos minerais adicionados a sua matriz, e o resultado foi excelente", explica Adriana Farah, professora do Instituto de Química e orientadora da dissertação de Luciana. "No projeto defendido, o enfoque escolhido foi a fortificação do café em pó, porque ele é mais acessível às pessoas de baixa renda do que o café solúvel".

Para verificar a eficácia da fortificação do café em pó, as pesquisadoras testaram diversas preparações diferentes para o alimento, como com coadores de pano e em máquinas de café expresso. Os resultados apontaram uma maior absorção dos minerais quando a bebida era preparada em cafeteiras elétricas e em máquinas expressas, com 40% de aproveitamento do ferro e do zinco. "O percentual ainda não é o ideal de extração em relação ao custo-benefício da fortificação do café torrado e moído, e mais estudos precisam ser realizados no sentido de aumentar essa recuperação", relata Adriana.

De acordo com a professora, cada xícara do café fortificado atende a 20% da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a ingestão diária de ferro e de zinco. "O café que foi enriquecido no estudo foi obtido sob condições específicas para torná-lo o mais saudável possível, a ponto de preservar as suas moléculas de ácidos clorogênicos e lactonas. Elas são responsáveis pelo fato do café ser o alimento que mais contribui para a capacidade antioxidante na dieta do brasileiro, além de ser uma bebida com potenciais propriedades antidiabetes, antibacteriana e hepatoprotetora, entre outras", conclui.

SABOR IGUAL

Apesar da nova configuração nutritiva, as melhorias desenvolvidas não modificaram o sabor do café, que foi experimentado por diversos provadores. Como nenhum deles percebeu diferença, as pesquisadoras acreditam que o novo café pode vir a ter uma boa aceitação do público. Ainda assim, não existem previsões de quando o produto pode chegar ao mercado.

FONTE
Marlon Câmara - Jornalista

sábado, 9 de julho de 2011

Conheça substâncias químicas relacionadas a doenças


Raquel Aguiar

Uma das primeiras substâncias químicas reconhecidas como tóxicas ao sistema endócrino humano foi o fósforo, associado a doenças da glândula tireóide já no início do século 20. Benzeno, chumbo e cádmio foram ligados a doenças endocrinológicas nas décadas de 1920 e 1930 e, na década de 1940, começaram as observações dos efeitos desmasculinizantes do pesticida DDT. Desde então foram constatados os efeitos de diversas substâncias químicas, entre metais, ametais e agrotóxicos, sobre a saúde humana. Conheça algumas destas substâncias, seus usos e possíveis efeitos nocivos sobre a saúde do sistema endocrinológico.

DDT (dicloro-difenil-tricloro-etano) - agrotóxico pesticida organoclorado. Pode retardar a puberdade e reduzir a fertilidade.

DBCP (1,2-dibromo-3-cloropropano) - agrotóxico. Entre trabalhadores em contato direto com o DBCP pode haver redução da produção de espermatozóides. A exposição ao produto está associada à redução do número de nascimentos de meninos.

HCB (hexaclorobenzeno) - agrotóxico organoclorado usado no combate a fungos na agricultura. Em doses letais, acumula grande quantidade de gordura no fígado. Pode causar hipoglicemia e alterações no metabolismo da vitamina A. Na década de 50, na Turquia, cerca de quatro mil pessoas desenvolveram porfiria por ingestão de HCB. Houve morte extensa de crianças menores de dois anos, expostas por via placentária e pelo leite materno. Os sinais da doença se estendem por décadas.

PCBs (bifenilas policloradas) - presente no fluido de transformadores. Altera o metabolismo de lipídios, causando elevação das taxas de colesterol e de triglicerídeos. Ligado diretamente a distúrbios na saúde reprodutiva de homens, primatas, roedores e peixes. Pode ser tóxico à glândula adrenal. Em Taiwan, em 1979, duas mil mulheres foram contaminadas por PCB presente em óleo de cozinha. Os filhos destas mulheres apresentaram hiperpigmentação, reduzida capacidade cognitiva e baixo desenvolvimento peniano.

DBTC (dicloreto de dibutilestanho) - estabilizante usado em plásticos. Pode causar pancreatite aguda.

PVC (cloreto de polivinila) - material básico para a produção de tubos plásticos e cartões de crédito. Em trabalhadores, está associado ao câncer de testículo.

Benzeno e tolueno - intermediário na produção de substâncias como estireno e nitrobenzeno, componente do petróleo e da gasolina. O uso como solvente foi reduzido devido a seu potencial cancerígeno.

Cloreto de vinila - usado na fabricação de plásticos. Inibe a glândula tireóide e pode causar insuficiência reversível da glândula adrenal.

Dioxinas e furanos - agrotóxicos organoclorados utilizado como conservante de madeira. A semelhança com os hormônios tireoidianos faz com que possam bloquear sua ação. Associado a alterações no fígado e hipotálamo. No caso clássico da cidade de Seveso, na Itália, onde em 1976 houve grande exposição da população pelo vazamento de TCDD (tetraclorodibenzo-p-dioxina) de uma fábrica, aconteceu preponderância no nascimento de meninas. Pode afetar a libido e a fertilidade, causando mudanças no comportamento sexual de peixes, pássaros, mamíferos e répteis machos. Existe suspeita de causar endometriose.

Dissulfeto de carbono - usado na fabricação de filmes, no refino da parafina, na produção de viscose e rayon, entre outros. Pode gerar alterações na taxa de colesterol, além de provocar aumento da incorporação de colesterol na parede arterial. Pode causar hipotiroidismo e alterações na glândula adrenal. Existem relatos de impotência desde a década de 1930. Causa alterações na produção de espermatozóides e redução na taxa de testosterona.

Ftalatos - usados na produção de peças de automóveis, suprimentos médicos, invólucros de plástico para alimentos e frascos de bebidas. A exposição pela via alimentar ou pelo uso de materiais médicos pode causar atrofia testicular e redução da fertilidade.

Percloroetileno - ssolvente usado para gorduras, ceras e borrachas, principalmente na indústria de lavagem a seco. Aumenta o risco de infertilidade em mulheres.

Alumínio - alterações reversíveis no hipotálamo e hipófise. A exposição a grandes quantidades de alumínio pode levar à degeneração de células destas glândulas.

Cádmio - intoxicações crônicas estão ligadas a alterações no metabolismo do cálcio, causando problemas ósseos e cálculos renais.

Chumbo - a atuação do chumbo na esterilidade de mulheres é conhecida desde o século 19. Responsável por irregularidades menstruais e nos ciclos de ovulação, além de disfunções reprodutivas em homens e mulheres, inclusive com a redução dos níveis de testosterona e baixa concentração do esperma. Há relatos de redução do hormônio de crescimento entre crianças e dos níveis de vitamina D. Em metalúrgicos expostos a altas doses de chumbo foi verificada exaustão funcional da tireóide.

Cobre - nocivo para a glândula adrenal.

Manganês - em trabalhadores, há relatos de efeitos similares aos do chumbo.

Mercúrio - a exposição crônica causa aumento da glândula tireóide. Em mulheres, gera cólicas menstruais severas. A ligação que o mercúrio estabelece com o ácido lipóico afeta o processo de geração de energia pelo corpo, podendo contribuir para a fadiga crônica.

Níquel - pode afetar funções renais e a hipófise.

Selênio - redução do crescimento e disfunção sexual.

As informações sobre substâncias químicas ligadas a doenças do sistema endócrino fazem parte do capítulo Endocrinopatologia associada ao trabalho, de William Waissman, publicado no livro Patologias do trabalho (Editora Atheneu).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

VISLUMBRES DE UM CRIADOR



Por Abraão de Almeida
O elefante é o único animal cujas pernas dianteiras se dobram para a frente. Por quê? Porque de outra forma seria difícil para esse animal levantar-se, por causa do seu peso.

Por que os cavalos, para se erguerem, usam as patas dianteiras, e as vacas, as traseiras? Quem orienta esses animais para que ajam dessa maneira?

Deus. Esse mesmo Deus que coloca um punhado de argila no coração da terra, e, através da ação do fogo transforma-a em formosa ametista de alto valor. Esse mesmo Deus que coloca certa quantidade de carvão nas entranhas do solo, e, mediante a combinação do fogo e a pressão dos montes e das rochas, transforma esse carvão em resplandecente diamante, que vai fulgurar na coroa dos reis ou no diadema dos poderosos!

Por que o canário nasce aos 14 dias, a galinha aos 21, os patos e gansos aos 28, o ganso silvestre aos 35 e os papagaios e avestruzes aos 42 dias? Por que a diferença entre um período e outro é sempre de sete dias?

Porque o Criador sabe como deve regular a natureza e jamais comete engano. Ele determinou que as ondas do mar se quebrem na praia à razão de 26 por minuto, tanto na calma como na tormenta. Aquele que nos criou pode também nos dirigir. Somente aquele que fez o cérebro e o coração pode guiá-los com êxito para um alvo útil.

A insondável sabedoria divina revela-se ainda nas coisas que poucos notam: A melancia tem número par de franjas. A laranja possui número par de gomos. A espiga de milho tem número par de fileiras de grãos. O cacho de bananas tem, na última fila, número par de bananas, e cada fila de bananas tem uma a menos que a anterior. Desse modo, se uma fileira tem número par, a seguinte terá número ímpar.

A ciência moderna descobriu que todos os grãos das espigas são em número par, e é admirável que Jesus, ao se referir aos grãos, tenha mencionado exatamente números pares: 30, 60, e 100.

Pela sua maravilhosa sabedoria e graça, é assim que o Senhor determina à vida que cumpra os propósitos e os planos dele. Somente a vida sob o cuidado divino está a salvo de contratempos.

Outro mistério que a ciência ainda não descobriu: Enormes árvores, pesando milhares de quilos, apoiadas em apenas poucos centímetros de raízes. Ninguém até agora conseguiu descobrir esse princípio de sustentação a fim de aplicá-lo em edifícios e pontes.

Mas há maravilha ainda maior. O Criador toma o oxigênio e o hidrogênio, ambos sem cheiro, sem sabor e sem cor, e os combina com o carvão, que é insolúvel, negro e sem gosto. O resultado, porém, é o alvo e doce açúcar.

Esses são apenas alguns vislumbres de um Deus sábio e amoroso. Esse mesmo Deus que realiza tais maravilhas no mundo que ele criou, pode também efetuar em nós um milagre ainda muito maior. Ele pode dar-nos um novo nascimento, fazendo novas todas as coisas.

Ele pode tomar nossa vida triste, inútil e insípida, e torná-la alegre, útil e plena de significado para a glória dele.

Portanto, amado, não se desespere. Não importa quão grave seja a sua condição física, moral ou espiritual. O Senhor Jesus, que "ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre", só ele tem a última palavra. Você pode experimentar um milagre! Tão somente creia nele, receba-o como seu único Senhor e Salvador, e coloque a sua vida nas mãos dele.

A Bíblia diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna".

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável da Emater-RS/Ascar será lançada em novembro


No dia 27/06/11 foi fixada a data de lançamento da Revista Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, uma publicação da Emater/RS-Ascar. O XI Seminário Internacional sobre Agroecologia eXII Seminário Estadual sobre Agroecologia, eventos que vão ocorrer em Porto Alegre (RS) entre os dias 28 e 30 de novembro de 2011, serão o palco para a retomada da revista, que se caracteriza como um espaço privilegiado para o debate de temas relativos à agroecologia e ao desenvolvimento rural sustentável, através da publicação de artigos científicos, resenhas, relatos de experiências, entre outros textos que visam tanto a abordagem teórica como a divulgação de práticas. 


Fonte: http://www.agrosoft.org.br/

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Grande Lista das Plantas



Helena Geraldes 



Legumes, musgos, rosas e mesmo as ervas mais simples fazem parte da lista mais completa de sempre das plantas conhecidas para a ciência. A base de dados, com mais de um milhão de nomes, está terminada, revelaram hoje os jardins botânicos de Kew e do Missouri, instituições de referência mundial em biologia vegetal.



A Lista das Plantas, que será atualizada, inclui 1,25 milhões de nomes científicos de plantas. Destes, cerca de 300 mil são nomes já aceites e 480 mil são sinónimos. Para os restantes 260 mil nomes ainda não há certezas suficientes e há que investigar mais. 



“Todos os nomes válidos publicados para as plantas, ao nível das espécies, foram incluídos na Lista das Plantas. A maioria são sinónimos e nenhum nome foi apagado”, disse Peter H. Raven, director do Jardim Botânico do Missouri, em comunicado.



Stephen Hopper, director dos Jardins de Kew, considera que esta lista “é crucial para planear, implementar e monitorizar os programas de conservação das plantas de todo o mundo”.



Sem nomes específicos, a tarefa de compreender e comunicar o cenário botânico do planeta seria um “caos ineficiente, que custaria muito caro”, revelam os Jardins de Kew, em comunicado. Assim, a lista permite ligar os diferentes nomes científicos utilizados para uma espécie em particular e relacionar as espécies a publicações científicas para ajudar os investigadores.



Os botânicos ingleses e norte-americanos começaram a trabalhar nesta lista em 2008, comparando as famílias de plantas registadas pelos Jardins de Kew e o sistema Trópicos, um banco de dados alimentado desde 1982 pelos Jardins do Missouri, com cientistas a trabalhar em 38 países.



“Nas últimas décadas, estas duas instituições de referência têm feito um investimento extraordinário para identificar espécies à escala global e para construir uma rede de avaliação mundial da diversidade vegetal”, comentou Helena Freitas, directora do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. As duas conseguiram “chegar a um número bastante realista” e cientificamente válido sobre o número de espécies, acrescentou ao PÚBLICO, salientando a “promoção da ideia da importância das plantas como base das cadeias alimentares”.



Em Outubro, os 193 países membros da Convenção sobre a Diversidade Biológica reunidos em Nagoya, no Japão, decidiram criar até 2020 um banco de dados online de toda a flora conhecida no planeta.



Uma em cada cinco plantas no mundo está ameaçada de extinção, revelou em Setembro um estudo da União Internacional da Conservação da Natureza (UICN).



Fonte: Público - Portugal



A lista pode ser acessada em www.theplantlist.org

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