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terça-feira, 9 de agosto de 2016

Livro gratuito mostra riqueza da biodiversidade nacional



A biodiversidade dos biomas brasileiros e as transformações na paisagem, tanto as naturais quanto as provocadas pela ação humana, são tema do livro Conhecendo a Biodiversidade, lançado em junho de 2016, com o objetivo de ampliar o conhecimento da sociedade sobre os ecossistemas brasileiros. Baseado em experiências passadas e atuais em áreas dos seis biomas brasileiros — Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, a publicação também aborda alguns temas como compartilhamento e integração de dados, biodiversidade e saúde, e políticas públicas de conservação.

O livro foi publicado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A organização é dos pesquisadores Ariane Luna Peixoto, José Roberto Pujol Luz e Marcia Aparecida de Brito, considerando resultados de pesquisa obtidos pelo PPBio e pela Rede Temática de Pesquisa em Modelagem Ambiental da Amazônia (Geoma).
Dados sobre biodiversidade possuem um ciclo de vida, desde seu planejamento e geração até sua preservação, integração e análise, produzindo resultados que levarão ao avanço do conhecimento e estimularão novas perguntas, consequentemente, levando a um novo ciclo. De acordo com o capítulo Compartilhamento e Integração de Dados: a construção do conhecimento sobre biodiversidade, é fundamental que essas informações sejam preservadas e compartilhadas com a sociedade.
De autoria de Debora Pignatari Drucker, analista da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas/SP), e de Flávia Fonseca Pezzini, o artigo trata dos cuidados que devem ser tomados com todas essas informações coletadas e discute o futuro da gestão e do compartilhamento de dados. Segundo Débora, o estudo está ligado ao “desafio de compartilhar e integrar os resultados das pesquisas, e de assegurar que os dados primários de cada pesquisa estejam armazenados em sistema de informação permanente e institucionalizado, regido por uma política de acesso a dados”.
Já o capítulo Cerrado: um bioma rico e ameaçado, que tem coautoria do pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia(Brasília/DF) Aldicir Osni Scariot, discute a importância da preservação do segundo maior bioma do Brasil. O Cerrado, que originalmente cobria cerca de um quarto do território brasileiro, é um ambiente composto por formações vegetais que incluem campos, savanas, veredas e florestas, sujeito a queimadas periódicas e à baixa pluviosidade.
A coletânea composta por 11 capítulos é uma proposta de diálogo com a sociedade, para que o conhecimento da biodiversidade brasileira seja ampliado e disseminado de forma planejada e coordenada. Está disponível para leitura no site do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
FONTE
Nadir Rodrigues – Jornalista
Telefone: (19) 3211-5747

Caroline Masiero (Colaboradora)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A Grande Lista das Plantas



Helena Geraldes 



Legumes, musgos, rosas e mesmo as ervas mais simples fazem parte da lista mais completa de sempre das plantas conhecidas para a ciência. A base de dados, com mais de um milhão de nomes, está terminada, revelaram hoje os jardins botânicos de Kew e do Missouri, instituições de referência mundial em biologia vegetal.



A Lista das Plantas, que será atualizada, inclui 1,25 milhões de nomes científicos de plantas. Destes, cerca de 300 mil são nomes já aceites e 480 mil são sinónimos. Para os restantes 260 mil nomes ainda não há certezas suficientes e há que investigar mais. 



“Todos os nomes válidos publicados para as plantas, ao nível das espécies, foram incluídos na Lista das Plantas. A maioria são sinónimos e nenhum nome foi apagado”, disse Peter H. Raven, director do Jardim Botânico do Missouri, em comunicado.



Stephen Hopper, director dos Jardins de Kew, considera que esta lista “é crucial para planear, implementar e monitorizar os programas de conservação das plantas de todo o mundo”.



Sem nomes específicos, a tarefa de compreender e comunicar o cenário botânico do planeta seria um “caos ineficiente, que custaria muito caro”, revelam os Jardins de Kew, em comunicado. Assim, a lista permite ligar os diferentes nomes científicos utilizados para uma espécie em particular e relacionar as espécies a publicações científicas para ajudar os investigadores.



Os botânicos ingleses e norte-americanos começaram a trabalhar nesta lista em 2008, comparando as famílias de plantas registadas pelos Jardins de Kew e o sistema Trópicos, um banco de dados alimentado desde 1982 pelos Jardins do Missouri, com cientistas a trabalhar em 38 países.



“Nas últimas décadas, estas duas instituições de referência têm feito um investimento extraordinário para identificar espécies à escala global e para construir uma rede de avaliação mundial da diversidade vegetal”, comentou Helena Freitas, directora do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. As duas conseguiram “chegar a um número bastante realista” e cientificamente válido sobre o número de espécies, acrescentou ao PÚBLICO, salientando a “promoção da ideia da importância das plantas como base das cadeias alimentares”.



Em Outubro, os 193 países membros da Convenção sobre a Diversidade Biológica reunidos em Nagoya, no Japão, decidiram criar até 2020 um banco de dados online de toda a flora conhecida no planeta.



Uma em cada cinco plantas no mundo está ameaçada de extinção, revelou em Setembro um estudo da União Internacional da Conservação da Natureza (UICN).



Fonte: Público - Portugal



A lista pode ser acessada em www.theplantlist.org

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